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Como Deus age em nossas vidas? (1)

  • Foto do escritor: Rodrigo Contrera
    Rodrigo Contrera
  • 9 de abr. de 2018
  • 3 min de leitura

Atualizado: 16 de abr. de 2018


Muitos de nós pensamos nisso. Em como Deus age conosco, e como a gente gostaria que ele agisse. Nos ajudando.


Quem tem fé, sabe que Deus está o tempo todo conosco. Mas de onde vem essa convicção? De algo que se sente, por dentro.


Por outro lado, quem tem mais ou menos fé tende a duvidar. Vê as coisas acontecendo e identifica, nelas, motivos somente humanos. Vê acasos, vê coincidências, e vê gente enxergando coisas que essa própria pessoa não consegue ver.


Minha experiência de fé me mostra que Deus não age de forma óbvia. Quando precisamos de dinheiro, ele não nos dá o dinheiro na mão, pura e simplesmente. Quando precisamos de uma intervenção, ela não aparece de forma óbvia.


Vou dar quatro exemplos.


PRIMEIRA EXPERIÊNCIA


Estes dias, eu precisava pagar uma conta e além disso comprar um remédio. A conta não batia. Faltavam uns 80 centavos para completar. Essa conta eu precisava pagar no banco, com taxas.


Pois bem. Não sabia como fazer, a partir de então. Saí e fui ao banco para ver como fazer.


Por coincidência, os caixas daquela agência não estavam funcionando. Por acaso, eu passei em frente ao banco onde deveria depositar e vi tudo tranquilo. Algo me fez pensar que poderia depositar sem pagar a taxa.


Perguntei ao segurança, ele me respondeu positivamente, peguei o dinheiro na agência anterior (de outro banco), e paguei a conta, sem taxas.


Passei no mesmo banco anterior, mas em outra agência, peguei o dinheiro restante e consegui completar e pagar o remédio. Foi por um triz.


Bom, quem sabe que é possível fazer dessa forma acha tudo natural. A própria pessoa para a qual depositei me mandara um email falando sobre isso (que li quando voltei para casa).


Mas eu não sabia como fazer na hora. Algo fez com que a primeira agência estivesse com os caixas inoperantes. Algo fez com que eu pensasse em pagar direto no caixa no segundo banco. Tudo foi muito sutil. Fui meio que conduzido a fazer daquela forma.


Não pode se dizer que Deus tenha agido em mim de forma patente. Mas algo aconteceu e consegui o que eu queria. Houve uma vontade de que tudo desse certo, e houve alguns eventos - coincidências? - que me impediram de fazer da forma errada.


Isso pode não ser - e não é - realmente definidor de nada. Simplesmente algumas coisas aconteceram, e eu agi, e por sua vez tudo deu certo. Qualquer pessoa que soubesse melhor lidar com bancos não se preocuparia. Nem se meteria a pensar nisso.


Ontem aconteceu outra situação, porém. Uma situação mais complexa, de certa forma. E que também teve todo esse leque de aspectos duvidosos.





Ele PARECE distante






SEGUNDA EXPERIÊNCIA


Ontem, eu precisava resolver uma pendência judicial. Imaginava que eu mesmo poderia fazer isso, mas era mentira. Entrei no TJ e percebi que não tinha autorização para isso. Por outro lado, no dia anterior, um advogado havia me mandado mensagem para orientar a respeito.


Nessa ocasião, pensei se eu responderia a ele. Mas fiz isso. Ele respondeu a seguir, e a orientação dele me ajudou. Mas eu achava que poderia resolver sozinho. No dia seguinte, ou seja, ontem, a advogada me ligou e me disse que o prazo terminaria naquele dia.


Fiquei nervoso, e pesquisei melhor. Mas ela tinha razão. Me esforcei muito para achar o escritório dela, e resolvi ir até lá. Ela me recebeu, e resolvemos a questão.


Em que medida Deus está envolvido aqui? Aparentemente ele não tem nada a ver com nada.


Ocorre que ela ligou após muito tempo de contato, e eu não cobrei isso. Fiquei quieto, humilde, ouvi, e permaneci com a razão em mim para decidir corretamente. Por outro lado, imaginei que o sócio pudesse me ajudar, e isso aconteceu.


Mas coloquei a cabeça no lugar. Era o último dia em que eu poderia decidir a respeito. Era a última chamada. Mas eu aproveitei as chamadas. Aproveitei e pude resolver como deveria.


Fiquei muito cansado, mas consegui. Não gastei um centavo a mais para isso (centavos de que eu iria precisar posteriormente).


Foi como se eu estivesse sendo guiado por Deus. Nada diz isso, claro. Nada diz que foi uma iniciativa dela e minha. Nada diz isso. Mas senti isso mesmo.


Por outro lado, apenas imagino o que teria acontecido se eu não tivesse sido humilde, se não tivesse ouvido a voz da experiência, se não tivesse me decidido a tomar uma atitude a respeito.


Naquele dia, encontrei uma pessoa mal fadada no caminho, que evitei, concentrado em mim. E não houve nada no trajeto que se dispusesse a me desviar do caminho. Por outro lado, não gastei um real a mais, embora quisesse um café, porque senti que precisava fazer assim. Eu mal saberia como esse real iria ser importante para mim posteriormente.

(continua)

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