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20/9

Meu dia de terça-feira se deu acordando tarde, novamente, para ir conferir se o dinheiro do estacionamento havia caído, e para ver se conseguia transferir todos os recursos para pagar a prestação. Fui surpreendido, em primeiro lugar, pela mensagem da Ximena, me passando um anúncio que ela não sabe, eu não posso atender. E em parte animado com a ideia de poder começar a prestar serviço como professor para reforço escolar, uma ideia que apareceu a partir de um anúncio no condomínio.

 

Verifiquei os preços e considero que pode ser uma atribuição interessante a que posso ME DEDICAR. Pois tenho tudo para isso, e fazer o download de alguns livros escolares me animou bastante, até porque tenho bastante perfil para isso. Mas aí me aprontei, desci, depositei o dinheiro e transferi o dinheiro do Jan. Foi quando liguei para minha mãe e para o banco, e arrumei tudo, com os dados da conta em mãos. Mas teria que esperar até que tudo caísse em minha conta antes de poder pagar a prestação. Falando com minha mãe, tranquilizei-a, mas de forma já mais costumeira, me importando mais com ela, e comecei então a vislumbrar a ligação para o banco, que fiz em seguida. Foi esta a primeira vez que saiu um graças a Deus de mim, de forma suave, e tranquila, tão logo me disse a moça do total a ser pago. Foi algo indelével, que incluiu suavemente o agradecimento a Deus, e que saiu de forma estranha, pela primeira vez. Eu não simplesmente aceitei o fato e fiquei administrando-o. Foi diferente, e durou muito pouco, um trecho de segundo. Foi então que liguei para ela, e não lhe garanti a ida de quinta-feira. Mas conversamos suavemente, agora como sempre eu me preocupando mais com ela do que comigo. Foi então que fui à Igreja, para passar o tempo (necessário), ver as Bíblias e outros artefatos (algo de que venho gostando muito), e até mesmo vendo o preço dos crucifixos maiores, para comprá-los e deixá-los em casa (estou ficando meio fanático). Enquanto olhava os crucifixos, fui-me emocionando, aos poucos, e precisei me conter, assim como quando ao ler os livros que estavam por ali. Noto, porém, voltando a falar de minha mãe, como passo a dominar aos poucos a conversa com ela, e como, de forma sutil, passo também a cuidar dela, mais do que ela somente de cuidar de mim. É uma mudança sutil, essa, mas importantíssima, por referir-se ao meu relacionamento com as pessoas em geral, e as pessoas queridas em particular. Meu comportamento realmente tem mudado bastante, e abarca até as pessoas de que me aproximei sem saber com quem estava me metendo (o Alexandre, porteiro, que fica nos enganando), até outras pessoas, que são singelas mas que também não são de forma a me acrescentarem algo, realmente. Pois meu estrato parece ser outro, pareço poder auferir realmente vida de outras pessoas, de outro tipo delas. Enquanto ficava no Santuário, subia e me ajoelhava, agradecendo como sempre faço, e pensando na minha vida concreta, naquilo que estaria para acontecer - dar mais de 16h40 ou 17h para eu poder pegar o dinheiro na conta e pagar a prestação -, mas também tentando usufruir de forma singela o tempo que iria passar no café, com o pouco dinheiro que tinha, muito pouco. Eu pensava naquilo que me era oferecido, ao poder ficar com um dinheiro a mais, algo que eu não imaginava - e que me tirava o sono -, e ao poder comprar um cafezinho e lidar com as pessoas daquele jeito. Eu me sentia bem, como que agasalhada pela minha crença, que crescia, e sentia que eu me lidava bem com a dificuldade, até porque antes eu me aprontara diante da situação de poder não ter dinheiro para pagar a conta. Fiquei bastante tempo no local, e até falei com uma atendente para ela não se preocupar, ou achar estranho, e ela foi muito simpática. Fato é que vi aquele livro que estou namorando sem parar, devo ter anotado alguma outra coisa, atendo-me ao fato de que sou uma pessoa formal, e de que me agradam todos aqueles livros sobre orações, e dali a pouco saí. Mas o banco não havia ainda depositado o dinheiro na minha conta, e nesse afã de ocupar o espaço, mesmo tendo passado na La Ville, quase fui à Biblioteca, mas parei, porque estava confuso, e isso iria me levar a mais perda de tempo, e voltei à Igreja, ali parando para entrar novamente, vendo uma moça bastante desesperada, e sentando perceber o local, mais distante. Eu sentia que meu jeito de ser se afastava daquele lugar, atendo-me apenas ao problema que eu vivia, e isso me deixava insatisfeito, porque queria me sentir mais ligado à fé, ao menos naquele momento. Eu pensava que se no banco não se resolvesse eu iria ter de voltar amanhã, e o frio me desanimava, porque estava frio, e eu não me sentia bem naquela situação toda. Mas passei um pouco mais na La Ville, falei um pouco com o Wilson, e passei de novo no banco, resolvendo tudo finalmente. Eu me senti bem com a situação, mas ao mesmo tempo senti que eu devia um esclarecimento por minha postura, fiz uma genuflexão e voltei para casa. No trajeto, com aquilo em mente, minha postura descompromissada, tendo pegado algum dinheiro, eu me meti a pensar em alguma forma para fazer com que o tempo passasse de melhor forma, sem que eu sofresse tanto com ele, e para que eu conseguisse descobrir algo em mim como descobrira da outra vez, tendo comprado aquelas coisas para a Paula. Meu pensamento foi ocupando o trajeto, e fui sentindo que o tempo passava melhor, mas de repente me meti a pensar em outra coisa, em como fazer com que minhas descobertas pudessem se tornar algo concreto nos próximos passos que iria ter. Mas foi de leve, e quando cheguei em casa foi muito difícil de me concentrar. O fato é que eu estava ainda pensando em como voltar a pensar com força, sabendo o que fazia, com convicção, e fiquei umas 4 horas sem conseguir encontrar o tom. Por vezes, algum esclarecimento vinha, mas creio que mais restrito a problemas que eu precisava resolver, ao invés de a algo que eu poderia eventualmente fazer. Passou-se quase a noite toda dessa forma, tentando retomar o enlevo do dia, sem conseguir. Note-se também que lá no banco liguei à Márcia, para retomar contato, sem saber em absoluto se o trabalho está ainda de pé, ou não, para dizer-lhe que estou me dedicando - vai que, se não rolar nada, ela me dá um toque. Mas fiz isso de forma tranquila, sabendo lidar com a situação. Eis que ao final da noite comecei a ler sobre São João da Cruz, e reparando como aquele tipo de leitura me traz algum enlevo de disciplina, e que passo com isso a escapar de minha insegurança, para pegar algo mais concreto. O fato é que meus problemas com dinheiro estão me tirando o sono, e que uma coisa leva a outra, até parecer não acabar mais, o que faz com que o desânimo me atinja, e não consiga fazer quase nada com isso. Mas é por meio de pequenos links, pequenas acepções que pego aqui e acolá, é que eu acabo me animando, também por me afastar de presenças incômodas como o Alexandre, e cair mais em mim mesmo em minha situação específica, e em meu próprio perfil, comigo, como eu sou. E eis que noto que tenho algo de uma espécie de santo que se dedica a depender de todos seus esforços, e que continua, como aqueles santos sobre os quais leio sem parar, para me animar. Preciso me disciplinar, e noto que quando subia eu pensava justamente nisso, em disciplina, mas não soube continuar como devido, o que foi muito ruim, por perder tanto tempo nisso.

19/9

Hoje aconteceu que eu acordei muito tarde, por causa do remédio, e que levei tempo até engrenar. Foi então que sem almoçar eu saí para comprar algo, uns biscoitos e um arroz, e isso fez com que eu me conduzisse muito mal o dia inteiro, desde que eu acordei. Mas fiz alguns textos, para conseguir mais audiência no Obvious, e isso me animou um pouco, embora me lembrasse dela e da Cris - aqui, com esta, de forma muito dolorosa. Porque aos poucos a ficha está caindo, apesar de eu ter feito a peça, e com isso a dor de ter experimentado o que experimentamos caindo também mais forte, e com isso meu sofrimento aumenta, porque a vejo como era, e como fazia, sendo que eu também fazia o máximo possível, até por saber tão pouco da vida. Mas passado um pouco de tempo resolvi fazer o texto do Luís e lhe entreguei, ele achando-o muito bom. Foi então que também peguei outras indicações dele (que ainda não incluí) e fiz apenas o arcabouço do projeto para teatro. Isso me animou, porque pelo menos com isso eu consigo avançar e não o decepciono, mas ao mesmo tempo me estabeleceu novas metas, dado que os projetos devem levar em conta tudo o que diz respeito à estrutura dos teatros e tudo mais. Mas assim fazendo pelo menos consegui resolver uma pequena questão, essa que diz respeito ao Luís, e com isso vamos andando. Mas a sensibilidade mais aguçada foi me lembrando da Cris, de sofrimentos vários, e não conseguia me controlar enquanto eu tentava comer e me virar sozinho sem falar com ninguém. Pois a solidão é algo que efetivamente me capta, embora agora tenha o Marião como amigo. Aconteceu que me deitei um pouco e percebi que minha vida inteira foi feita sem plano, sem saber me conduzir, sem uma ideia clara do que queria com a vida, e de que isso fez com que eu estivesse onde estou hoje. Essa convicção animou-me a pensar mais claramente os passos que dou, e com isso eu desci e me pensei um pouco melhor, mais trabalhadamente. Mandei uma imagem ao sr. Daniel, e entendi que ainda não esgotei meus campos em atuação nem nada, podendo enviar currículos e fotos. Mas aí busquei algumas oportunidades e achei e decidi-me a mexer meu currículo de artista, agora acrescentando esses poucos passos que venho dando. Pois também posso me disciplinar, como nunca antes, e tentar conseguir objetivos em todos os campos em que atuo. Pois tudo está mais uma vez comigo. Mandei também mensagem à Ximena, mas começo a desanimar com o pequeno trabalho da moça da editora. Uma coisa que esqueci é que recebi mensagem sobre a oportunidade no Rio, e soube me conduzir bem, não respondendo qualquer coisa, meditando, pesquisando e lhe pedindo a oportunidade de poder conversar com eles na passagem do mês, quando terei o dinheiro da Ximena. Tive que fazer isso, porque não posso deixar me complicar com a questão da prestação, agora. Foi bom, isso, e foi bem feito. Como é domingo, ele deve responder na segunda ou terça. Não foi mal o que fiz, e agora vou me posicionar melhor quanto à questão da atuação, e continuar tentando - até para ver em que medida o sr. Daniel pode me ajudar com oportunidades. Mas o problema com a Cris eu só consigo mesmo resolver com meu ego, sabendo lidar com meus problemas. Mas tá muito difícil.

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Hoje (16) os erros foram diversos. Em primeiro lugar, me senti enfraquecido com o remédio, e em segundo, me senti dominado por ela, para agradá-la (pois minha impressão sobre ela, sobre o que ela quer, sobre o de que precisa e sobre o que eu tenho que fazer com elas é confuso, ainda. Não tenho uma postura adequada com respeito ao outro sexo, ainda). Daí saí, sem comer nada, fraco, mas ainda bem que reparei no extrinha, onde consegui a garrafa, mas a perdi. Em seguida, falamos, e eu de novo me deixei levar pela beleza dela, que é absurda. Eu realmente adoro o seu jeito, todo fagueiro e independente, e quero ela para mim, ao mesmo tempo em que noto que temos coisas em que não combinamos. Em seguida, desci mas fiquei preso a questões menores, fazendo textos enormes para nada (whiplash) e me prendendo em deveres que não me dizem nada, de concreto nem de prático. Falei com ela, e me justifiquei com minha loucura, mas não me convenço. Minha forma de agradá-la a estranha, e com toda razão. Preso então ao computador não consegui fazer nada de útil ou que acrescentasse aos cursos ou à minha percepção do que devo e posso fazer, e me deixei levar também pelas opiniões dos outros, desejos a que não tenho que dar mais trela. Pois deixei me levar pelo computador, e nisso me afundei em decepção comigo mesmo. Amanhã terá a eleição e falarei com o sr. Daniel, mas estou bastante desanimado com minha incompetência. Leio sobre outros temas, como Pasolini, e nada me agrada, porque cai nessa lenga-lenga marxista que não me agrada, realmente.

15/9

Hoje o dia foi gasto tentando resolver o problema de ir ou não até minha mãe, para deixá-la tranquila, e ao mesmo tempo não ir até ela para economizar, passar na Igreja, vislumbrar a compra de um livro que fico namorando adoidado, e ainda por cima ajudar a Paula em coisas de que ela precisa.


Ocorre que aprendi, no trajeto, bastante coisa - por um lado -, e que, ao me dedicar a outras atividades aqui em casa, aprendi mais ainda a aproveitar o tempo, assim como a me preparar para outros serviços.


Quando falei com minha mãe, me preparei - o que não era comum -, e me preocupei principalmente com ela, o que também foi novo, até porque foi sincero. Depois, fui à Igreja, rezei mas me superei com aquela moça mal-educada, e depois fui até bem visto pelo rapaz que me atendeu. Ocorre que comprei cigarros e conhaque para a Paula, e no processo de vir por um caminho menor decidi pensar minhas atividades, pela primeira vez, enquanto aquilo que elas realmente podem me oferecer. Nisso, o pensamento orientou-se a coisas práticas, e abandonei a forma de encarar os cursos de marketing como mera melhoria de currículo. Fiz isso o caminho todo, que saiu incrivelmente menos penoso e melhor aproveitado. Em seguida, deixei-lhe as coisas no apartamento e me decidi a procurar realmente aprimorar o meu currículo. O que fiz de várias formas. 


Primeiro, aproveitando o tempo para transcrever alguns sites de dados não-estruturados (algo de que irei tirar proveito para os cursos). Depois, pegando relatórios de empresas ligadas a direito para criar um glossário, ou vários. Depois, entrando em contato com a Ximena, para uma vaga (agora com menos pessoas concorrendo), opinando no Proz, onde irei me especializar, e ainda por cima colocando observações no grupo de tradução (e tirando meu perfil errado). Tudo fez com que eu sentisse que realmente avançava no trato do assunto, e me possibilitou pensar em melhorar o meu currículo de outra forma, para outro tipo de emprego. Nisso, fazer alguns artigos ou mesmo ler o Cioran não trabalhou negativamente, porque trabalhou realmente no sentido de me fazer mais amplamente minhas possibilidades. 


Depois, contudo, em virtude de coisas que aconteceram, me distraí, e tudo piorou. Mas basta agora escrever sobre isso, e recuperar a sensação, para entender que posso realmente avançar também assim, e que muito provavelmente eu vá conseguir algo a mais com isso. Isso sem contar a menção a um livro que eu tenho e que é bem cotado por aí. O que me fez lembrar da época em que eu era tradutor, e da necessidade de me aprimorar na lide.

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Este novo passo para orientação tem a ver com uma postura mais ativa na busca de uma saída para tua situação. Nesse sentido, preciso buscar alternativas genéricas àquilo que normalmente pode ser considerado o mercado de trabalho, tal como ele acontece. Nesse sentido, tenho que entender qual minha posição nos vários esquemas que podem ser adequados para mim, como entender os segmentos em que já atuei e em que posso vir a atuar, e como entender minha possível recolocação nesses segmentos. Pois já atuei em vários segmentos, vários deles ainda existem, estão atuantes, e neles eu tenho, além de um conhecimento, um potencial que escape dessa impressão de que sou realmente carta fora do baralho. Claro que, nesses segmentos, existe algo em que eu não posso mais atuar, definitivamente, ou porque estou fora de idade, ou porque meus conhecimentos vão muito além ou estão muito aquém do que é necessário, ou porque esses mercados estão realmente lotados, e não existe mais espaço para um funcionário ou outro player. Já nos mercados em que ainda não atuo, tenho que entender como eles atuam, como eles agem, os maiores players neles, quem são as pessoas que neles atuam, como atuam, e mais, em que medida todos meus esforços no sentido de neles entrar pode vir a ser recompensado. Além disso, nesses mercados, existem os segmentos, e nesses segmentos quais as atividades e como posso me inserir nelas. 
Todo este panorama deve ser resultado de pesquisa, de análise de players, de entender como, neles, eu posso me inserir, assim como parceiros que eu posso ter, nesse panorama como um todo. Por outro lado, tudo isso envolve pessoas, profissionais, na ativa ou não, e parcerias que eu posso fazer nesses panoramas como um todo. Já tentei com a Haydée, mas agora entendo como meu perfil passado afeta meu perfil atual, e como não tenho necessariamente perfil para tocar determinados projetos, até porque moralmente posso não ser a pessoa mais adequada para isso. Nesse sentido, tenho que colocar as barbas de molho, mas também agir no sentido de criar um perfil com base em tudo o que faço que realmente faça jus àquilo que sou, àquilo que pretendo, àquilo que sei e tudo mais. Porém, eu também estou na ativa de determinadas formas, e tenho que fazer esforços no sentido de dominar os novos meios de acordo com meus objetivos, e com aquilo que realmente sou. 
Um risco é perder-se com muito tempo em digressões sobre aspectos que não são valorizados no mercado, ou em caminhos que não levem a muito longe. Nesse sentido, é necessário sempre estar atento a oportunidades reais, e a vislumbrar formas de melhorar o currículo e as atividades de forma a ser compreendido como se é, não menos do que se é. Por outro lado, é preciso entender que tudo o que virei a fazer precisa ser feito no sentido de motivar o outro a comprar o meu peixe, ou seja, a entender como próprio algo que sou eu, aquilo em que eu posso ajudar. Por isso, tudo tem que responder por melhorar realmente meu currículo, com minhas atividades e capacidades reais.

14/9

Tentando novamente me orientar no que diz respeito à busca por novas saídas para minha carreira, e tentando sistematizar o aprendizado, noto agora novos aspectos.


Não sou um rapaz de 20 e poucos, nem de 30 e poucos, que domina as ferramentas de uma área nova, que eu não conhecia, o marketing analítico, assim como de uma que cresce, o marketing digital, e que no auge de minhas forças eu explico para os outros e em cujas empresas consigo fazer diferença. 
Sou um homem maduro, que fez carreira em área apenas parcialmente afim, que apenas começa a navegar em uma nova área, e que eu não sei se tenho espaço nela. Nesse sentido, não sou apenas um sujeito que com um ou outro curso posso conseguir facilmente um espaço no mercado - ainda mais, com um cargo iniciante. Sou uma pessoa que muitos podem considerar fora do mercado, que talvez não consiga espaço em igualdade de condições, e cujas dificuldades são também maiores do que com pessoas de perfil comum (embora a start-up ajude a me tirar do ostracismo total). Nesse sentido, tenho que saber navegar em minhas dificuldades para poder criar espaço para mim, mas mais do que tudo preciso entender o quanto preciso entender e o quanto preciso focar para encontrar realmente meu lugar.
Um aspecto a ressaltar é que meu trabalho de pesquisa deve ser, se o for, geral. Ou seja, além dos cursos em que são dados materiais para pesquisa, preciso me disponibilizar a entender melhor o mercado, as demandas que são necessárias, os pedidos por parte dos anúncios de emprego, assim como diversos rumos no sentido de procurar anúncios em empresas, ou mesmo me focar em aspectos específicos do marketing e do marketing digital. 
Meu trabalho, aqui, então, deve consistir em dominar as ferramentas elencadas por todos, e não desqualificar a seriedade do meu eventual trabalho, ou do trabalho dos outros, com base em algum jeitinho por meio do qual eu poderia conseguir sair do meu estado atual. Ao contrário, o de que preciso é de disciplina para poder tocar tudo adequadamente, assim como de sistematicidade para tocar os passos que preciso de forma adequada.

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Escrevo este texto meio que para me orientar no trabalho que faço de tentar encontrar novo serviço ou nova saída para minha vida em liberdade.


Hoje, ao visitar a companhia Tesol, entendi o quanto tenho a oferecer, ao mesmo tempo aquilo em que acredito, e aquilo a que me disponho para fazer o que pretendo.


Aconteceu que antes tenha meditado sobre Cioran, e percebido que para me orientar melhor é, no fundo, apenas suficiente um quehacer a mais de vontade. Pois bastou eu me sentir mais colocado diante das questões, sem encarar tudo apenas como dever, para encontrar algo de que não preciso, ou que não quero, para poder me orientar melhor no dia a dia. 
Por outro lado, percebi ao visitá-los e ao ver o exemplo em pessoas bem mais desfavorecidas que são mais espertas em conseguir oportunidades, que posso mais, e que posso me dirigir melhor na vida. 
Por outro lado, entendi em que medida uso os cursos por internet como desculpa para me convencer de que faço realmente algo em prol de mim - sendo que são apenas cursos com valores aparentemente limitados -, e ao chegar à noite percebo como existem oportunidades pelas quais posso lutar, como lidar com drones, com recursos pelos quais posso lutar e nos quais posso realmente einvestir. 


Nesse sentido é que vejo como surgem vias pelas quais posso lutar, assim como exemplos que posso pegar para mim, assim como vias em que acredito e pelas quais posso me esforçar, pura e simplesmente, sem que precise desistir de ser eu mesmo. Claro, as oportunidades podem estar surgindo.

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