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Uma missa comum, e interessante

12/08/2018 - 1

Fui à catequese pela manhã, após umas breves sensações diferenciadas no dia anterior. Não sei explicar bem, algo parece tornar-se mais concreto, as decisões parecem ter mais fundamento, não sei sinceramente explicar. Mas algo de novo aconteceu. Deve ser em parte por causa dos remédios.

Na catequese, fiquei sozinho, atrás. Apareceu um candidato a deputado e isso me irritou muito, mas eu consegui me controlar, pegar a Bíblia e parar de ficar inventando moda comigo mesmo. O sujeito não falou necessariamente nada de errado.

Conversei com a Sandra, ouvi as conversas dela com outras pessoas, e comecei a sentir o que é perceber-se como parte. Foi algo muito sutil. Ela estranhou um pouco, e depois assistimos à missa juntos. Pela primeira vez.

Eu senti algo estranho na ocasião. Ela pareceu se afastar um pouco de mim, mas ao mesmo tempo nossos diálogos foram suaves, interessantes, como que retomando uma relação. Eu me senti praticamente assim. Foi tranquilo, e eu me senti dono de mim. Parecia quase um homem com minha idade.

Passei a tarde fazendo coisas, sendo que não houve festa, o que eu imaginava ocorrer. Foquei-me no livro sobre esquizofrenia, e avancei um pouco. Foquei-me em aprontar o blog com meus textos antigos, e ele está quase todo ali, pronto. 991 páginas word espaço 1, sem contar o material sobre amor. No total, serão quase 1,2 mil páginas no total.

Ouvi algumas músicas, mas deixei espaço para a solidão. Preciso me sentir só para poder me sentir como eu quero, caso saia dessa situação. Percebo que preciso me assumir, e que isso deve ocorrer de diversas formas, que funcionam entre si.


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